quarta-feira, 23 de novembro de 2011

Happy Birthday

E vão quatro! Pois é, quatro anos de vida deste singular blogue. Não, não é exagero, nem presunção minha, ora essa! Passem e repassem os olhinhos pelo seu conteúdo, esgravatem e esmiúcem bem cada artigo, cada imagem, cada vídeo, cada… aroma, e confirmem lá se isto não é verdade. Mas ainda que não consigam resistir à tentação de discordar, poderão sempre endereçar as críticas ao Provedor de Justiça. Acontece que tanto o meu blogue como a minha página no facebook têm um sistema de filtragem, que ainda antes de eu as ler trata logo de as eliminar.
Filosofia, ensaios, poesia, prosa, arte, educação, política, montanha, natureza, insânias, são alguns dos temas que são explorados no meu blogue, com uma quase total imparcialidade. Vejam bem que até aqui sou sincero e honesto.
Facilmente (creio eu!) verão que não é fácil traçar o meu profile. Que chique recorrer a estrangeirismos! Esperem só, e se eu não me esquecer, ainda vou recorrer neste texto ao latim. Levantando a ponta do véu, direi apenas e tão-somente que gosto do belo. Entenda-se aqui o termo em toda a sua amplitude. Não é que eu procure a mestria, mas as leis da Estética são claras quanto ao que na realidade representa a harmonia das formas, das cores, dos sons, das fragrâncias, das palavras, dos corpos… Falo de algo pelo qual me esforço por ter sempre presente, ainda que nem sempre bem sucedido! Aliás, e já agora, deixo uma sugestão: e porque não uma tese sobre este acervo que muito gentilmente vos coloco no regaço? De modo algum pretendo converter-me num objecto de estudo, mas ofereço-me para orientador pedagógico e espiritual da ditosa alma que se disponibilizar para levar a cabo esta inestimável e certamente auspiciosa empreitada. Hum, que tal!? Pensem bem, mas não de forma muito demorada, porque senão seguramente que a decisão tomada não será a meu favor.
Mudando de assunto, embora mantendo a mesma cadência, sempre que o meu blogue soma mais um ano de vida coloco um diaporama com fotos seleccionadas (aquelas em que estou mais formoso!), que decorrem dos meus momentos/aventuras na montanha… a minha grande paixão. Não digo que é a mulher, porque a montanha tem sido mais compreensível para comigo. Raramente me embaraça. E todos nós, homens, compreendemos bem como por vezes é embaraçoso e inconveniente ser interpelado pelas mulheres! Mas pronto, lá nos vamos entendendo, desculpa para aqui, desculpa para ali e tudo se resolve sem que se parta muita louça. E já que falo em Louçã, vejam bem se este dirigente político não tem razão, quando defende que deveria ser criado um banco para receber uma das fatias do empréstimo da troika ao nosso país destinada a recapitalizar a banca (falamos de 12.000.000.000€), para que esse dinheiro seja antes canalizado para apoio às pequenas e médias empresas, e não para continuar a financiar a especulação, a fraude e o enriquecimento ilícito?
Ups, perdi-me! Estava eu a falar do meu diaporama, certo!? Vem já abaixo deste texto. Desta vez, como não tive ajuda para colá-lo nesta página, fi-lo eu próprio, e o resultado não foi o melhor! Não aparecem as legendas das fotos! Mas vejamos o lado positivo do problema. Proponho-vos um jogo: tentem adivinhar os lugares onde as acções decorrem. Quem conseguir descortinar no mínimo 70% deles terá direito a um prémio. Nada mais, nada menos do que um penthouse no Éden, ab infinito. Por favor, não fiquem tão eufóricos, cuidado com a mobília, isto é o mínimo que eu podia fazer por vós… amáveis visitantes. Mais! Têm o direito de soprar numa das velas do bolo de aniversário que encabeça este texto, mas cuidado, por muito grande que seja a tentação, não aproximem muito a boca da chama, porque poderão queimar os lábios! (Nota: "cliquem" na imagem para ver a animação, pois... promete!)
Ainda a respeito das fotos, faço questão de dizer que todas elas foram sacadas por um repórter da CNN, que insiste em acompanhar-me nas minhas expedições, pese embora a minha relutância!

Um ano de aventuras e ousadias deixa sempre registado na memória momentos recheados de sensações, sentimentos, visões e reflexões, que se têm convertido para mim, e até à data, em aprendizagens frutuosas. Falo naturalmente de pequenas mas gratificantes experiências que se vão somando, que vão recheando o meu reportório vivencial, dando maior sabor e sentido à vida, e que atestam aquela velha expressão: Pusillum pusilo si addas, fiet ingens acervus¹. Espero que tal se vá repetindo por muitos e bons anos!

Se não nos virmos antes, até daqui a um ano.


¹De muitos poucos se faz um muito.